quinta-feira, 15 de setembro de 2011

- Já passou da meia-noite - avisou meu pai quando caminhei, na ponta dos pés, pela sala de TV, onde ele assistia ao canal de esportes.
- Pai, tenho dezesseis anos. E hoje é sábado.
- Mas esta é ... - começou, numa voz severa.
- Eu sei, sua casa. E eu sou sua filha, e até eu ser independente, vou viver sob as suas regras.
- Pelo menos presta atenção no que eu falo.
- Você diz isso para mim desde que tenho dois anos.
- Você vem dando suas escapadinhas desde que começou a andar.
- Desculpe, não vai acontecer de novo. - disse.
 Peguei o refrigerante que estava na mesa de centro e entreguei a ele, acompanhado de um beijo de boa-noite.
- Estou contente por você ter gostado de ficar com tia Libby - disse. - Mas estou mais contente por ter voltado para casa.
- Eu também, pai. Eu também.
 Estava exausta. Me enfiei na cama sem ao menos tirar a roupa ensopada. Apaguei o abajur "Edward Mãos de Tesoura" no criado-mudo, e lambi os lábios. Ainda podia sentir os beijos de Alexander na minha boca. Abracei meu Mickey Malvado de pelúcia, desejando estar com Alexander nos braços. Virava de um lado para o outro na cama. Não via a hora que chegasse o pôr do sol do dia seguinte. 
                                    Ellen Schreiber
                       Beijo da Morte - Vampire Kisses.", páginas: 129 e 130.

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